Ao dar curso às ofensas à honra da repórter Patrícia Campos Melo, do jornal Folha de S.Paulo (leia mais na página 7), o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez ultrapassou os limites da civilidade, agrediu a liberdade de imprensa e ignorou a liturgia exigida para o cargo de chefe de nação. As insinuações misóginas do presidente servem para atiçar suas bases radicais nas redes, mas distanciam ainda mais a figura do presidente de uma esperada reconciliação entre os diferentes segmentos do eleitorado que emergiram das urnas de 2018.
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