Enquanto a reforma da Previdência praticamente monopolizava as atenções do Brasil na semana passada, avançava no Congresso outra importante pauta destinada a melhorar o ambiente de negócios e remover barreiras ao empreendedorismo. A comissão mista que analisava a Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881/19) aprovou o relatório do deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen e, agora, o texto deve ir a votação no plenário, na Câmara e no Senado, até o dia 10 de setembro. Trata-se de um amplo conjunto de medidas destinado a destravar a atividade econômica em um país reconhecidamente cartorial, com um emaranhado de regras e uma burocracia desgastante que dificultam a criação de empresas e, por consequência, a geração de empregos. O resultado do quadro atual não poderia ser mais nefasto, deixando o Brasil na vexaminosa 72ª colocação no ranking de competitividade entre 140 nações analisadas pelo Fórum Econômico Mundial.
Opinião da RBS
Soltando as amarras burocráticas
O empreendedor brasileiro padece com fiscalização muitas vezes abusiva e excesso de regras que abrem a possibilidade de interpretações diferentes para casos análogos.