A terceira fuga em massa de prisioneiros registrada num curto período de tempo – agora em Erechim – confirma uma onda de episódios desse tipo no Rio Grande do Sul, para a qual precisa ser dado um basta. Sempre que um detento consegue sair às ruas por meio de artifícios criminosos, há uma desmoralização do sistema prisional. Cada foragido, além de colocar as comunidades próximas em risco e sob justificado temor, faz com que se perca todo o lento e custoso processo que envolve investigação, inquérito, denúncia e julgamento. Uma das consequências dessa falta de eficiência é que toda a estrutura prisional é colocada em descrédito.
Opinião da RBS
Presídios sem segurança
A sensação de impunidade que alimenta o crime só terá fim se criminosos forem presos e assim continuarem até o devido cumprimento de suas penas