O elevado número de afogamentos registrado neste verão até agora – um dos casos vitimou quatro pessoas da mesma família em São Francisco de Paula – chama a atenção para a necessidade de uma mudança cultural na relação dos gaúchos com locais de água doce. É em barragens, açudes, rios e lagoas, pontos nos quais é impossível manter salva-vidas, que ocorrem muitos episódios fatais, em geral envolvendo crianças e adolescentes não suficientemente alertados para os riscos. Por isso, a preocupação deve ser permanente, envolvendo principalmente a atuação de pais e professores, que precisam encontrar a linguagem certa para transmitir o recado, contribuindo para evitar novas ocorrências desse tipo.
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