SUPERLOTAÇÃO DAS CADEIAS
Todos sabem que as cadeias estão superlotadas, mas ninguém acha uma solução definitiva, só ideias paliativas, que não resolvem e complicam mais o problema. Colocar presos em delegacias, viaturas ou contêineres só provoca críticas e não leva a nada. O que deveria ser feito é uma revisão dos casos dos que estão presos por pouca coisa, que não oferecem perigo à sociedade e já cumpriram um terço do tempo condenatório, que poderiam estar livres para cumprir penas alternativas. Esses permanecem presos, sofrem ameaças e convivem com facções. Ao saírem das prisões, serão marginalizados, não terão emprego e tornar-se-ão verdadeiros bandidos.
Carlos Alberto Morais Cava
Advogado – Porto Alegre
POBRE RIO GRANDE
A cada dia fico mais estarrecido com a desgovernabilidade no Estado. Servidores recebem salários em módicas prestações, presos aguardam horas a fio em viaturas com PMs fazendo a custódia. Assim, policiais ficam afastados de sua atividade-fim, não bastasse a escassez de efetivo. O governador tenta ajuda da União – parece que não sabe fazer mais nada – e o secretário estuda soluções como o uso de contêineres e até de navios. Quem cuidaria desses presos? Se não há agentes penitenciários e a Brigada tem que fazer o trabalho deles, como será nesses locais exógenos?
Rogério T. Brodbeck
Coronel reformado da BM – Pelotas
ELEIÇÕES AMERICANAS
Ao contrário das apostas – inclusive de David Coimbra (ZH, 8/11 e ZH, 9/11) –, Trump venceu as eleições na maior potência mundial. Como um homem avesso a tudo e a todos conquistou o maior eleitorado americano? Que consequências o mundo terá com o resultado dessa eleição? Não podemos ficar alheios, fingir que não nos atinge.
Alda Pegoraro Roeder
Dona de casa – Nova Prata
Em "Coração fixo dos pais" (ZH, 5 e 6/11), Carpinejar abrilhanta, em crônica, um poema de amor: os pais são para sempre. Porque os pais são um chamado às nossas fragilidades. O telefone fixo dos pais forma um escapulário nas lembranças, que nos protege do mundo. Nenhuma tecnologia destrói a voz deles ensinando como discar para o endereço. Somos salvos nas lembranças costuradas com o número do telefone de nossos pais.
Suzana Soriano Vergara Corrêa
Advogada – Porto Alegre
É preocupante e lamentável a opinião de Adão Villaverde, que insiste na tese do golpe (ZH, 8/11). Isso foi muito debatido e para parte da sociedade restou claro que Dilma cometeu crime de responsabilidade. O PT vai negar esta tese e a morte se aproxima rapidamente para um partido que insiste em pôr a culpa dos próprios erros nos outros.
Luiz Carlos Muller
Engenheiro – Lagoa Vermelha
Concordo com a leitora Teresinha Winter (ZH, 8/11). E digo mais: os funcionários encarregados de liberar as licenças ambientais nas prefeituras municipais são CCs, não têm estabilidade e são demitidos se não assinarem. Isto é um crime perfeito e legalizado.
Fernando Moraes Ellwanger
Aposentado – Torres
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317