MEDIDAS
Extinguir fundações, empresas e companhias que dão um mínimo de despesa para o Estado sem motivos adequados, comprovados, é um total desconhecimento do que se está fazendo. A falta de preparo para o trato da coisa pública mostra uma das deficiências do senhor governador Sartori. A outra, certamente, é o comprometimento com a classe empresarial para a extinção e/ou venda de ativos públicos. Nada vai mudar no contexto administrativo e econômico do Rio Grande do Sul com essas medidas, pois nossos governantes não estão preparados nem estão à altura dos cargos que exercem. São meros robôs de uma máquina comandada por interesses escusos.
José Miguel Bittencourt
Técnico industrial – Viamão
CRISE DO ESTADO
Causa surpresa aos leitores, ouvintes e telespectadores o fato de, quando um político é entrevistado, não serem feitas perguntas objetivas e definitivas a ele. Na entrevista em que o senhor Pedro Ruas criticou o pacote do governo do Estado, não apresentou alternativas e nem lhe foi cobrado o silêncio durante o governo de Tarso Genro, que é um dos principais causadores da situação deplorável em que se encontra o nosso Rio Grande do Sul.
Paulo Antônio Tietê da Silva
Aposentado – Porto Alegre
PARCELAMENTO DE SALÁRIOS
Gostaria de saber qual a motivação de um funcionário público, seja ele qual for, em ir trabalhar sabendo que seu salário está sendo parcelado e sem previsão de pagamento. Gostaria de saber por que nossos nobres representantes e seus assessores, servidores em cargos comissionados (CCs), do Judiciário e com aposentarias especiais recebem em dia. Alguém pode explicar?
Vicente M. D'Aló
Aposentado – Santa Cruz do Sul
O artigo do professor Eduardo Wolf foi muito esclarecedor (ZH, 19 e 20/11). Alguns políticos e professores míopes alegam que invasões das escolas são democráticas, mas outros professores e alunos que querem aulas não gozam da mesma democracia. Quanto aos invasores, coitados, são massa de manobra barata. Se não houver reformas, em breve os papais de alguns desses meninos não vão mais receber os seus salários. Daí a coisa vai ficar preta.
Felipe Giollo
Aposentado – Porto Alegre
Em "Então tá, conta outra" (ZH, 21/11), o sempre atento colunista Cláudio Brito dá voz a todos os que, como ele, se batem pela busca da verdade, mas da verdade verdadeira. Não daquela que se subordina a conveniências de ocasião, como (com toda a evidência) é o caso da colaboração premiada do seu Otávio Azevedo. Afinal, se realmente deseja-se passar o Brasil a limpo, como parece ser o propósito da Operação Lava-Jato, é absolutamente indispensável que acomodações desse tipo sejam, de uma vez por todas, varridas do ambiente.
Floriano Soares
Aposentado – Porto Alegre
Parabéns ao jornal Zero Hora, que esmerou-se em apoiar dois de seus ícones, Grêmio e governo de José Ivo Sartori (ZH, 23/11). Não houve contraponto à situação difícil em que ficarão as principais vítimas desse pacote, não se falou para onde irá o dinheiro economizado, não se falou do desrespeito às leis, tudo certo! Acho bonito fazer o máximo pelo que se acredita. É uma profissão de fé num momento em que o Grêmio e o PMDB precisam. E que o resto fique como resto. Fico aguardando, com ansiedade, as edições referentes à aprovação do pacote e a conquista da Copa do Brasil pelo tricolor do Humaitá.
Vera Maria Leo Miotto
Aposentada – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317