Tem toda a razão Cláudio Furtado ao manifestar sua inconformidade em "Acorrentados no lixo" (ZH 14/11). Não podemos aceitar como natural um ser humano ser submetido a tanta humilhação. Mesmo tratando-se de bandidos que devem ser punidos, tal tratamento só aumenta sua ferocidade, tornando ainda mais difícil sua possível recuperação.
Lícia Peres
Socióloga – Porto Alegre
Lendo o artigo de Cláudio Furtado (ZH, 14/11), uma pergunta se impõe: qual é a dignidade atingida de um bandido ao acorrentá-lo em uma lixeira? Caro jornalista, atingidos no âmago da dignidade estão sendo os cidadãos de bem. Vamos deixar a hipocrisia de lado.
Marcelo Cabral de Azambuja
Advogado – Porto Alegre
Parabenizo Carpinejar pela crônica maravilhosa "Cabeça de prego" (ZH, 8/11)! Recortei, mostrei para várias pessoas sensíveis e vou colar no meu caderno de tesouros! Gosto muito dos escritos do colunista, principalmente quando escancara feridas emocionais, quer da infância, quer dos amores ou das relações familiares.
Rosmarie Rahn Medaglia
Médica – Porto Alegre
Parabéns à repórter Bruna Scirea e ao jornal Zero Hora pela magnífica reportagem "O dia em que a praia do Cassino virou o centro do mundo" (ZH, 12 e 13/11)! No dia 12 de novembro de 1966, eu lá estava participando de um acontecimento histórico e científico inesquecível, em uma época em que a conquista do espaço estava na pauta da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a Rússia. O dia fez-se noite, um vento gelado soprou do Atlântico Sul e os foguetes subiram ao céu, registrando o eclipse total do sol. Parecia que estávamos na produção de um filme de conquistas espaciais. E estávamos.
Paulo Sergio Arisi
Jornalista – Porto Alegre
PREFIRA PRODUTOS NACIONAIS
Quando Portugal entrou na crise mundial, na década passada, foram adotadas várias medidas políticas, econômicas, industriais, empresariais e públicas. Essa última esfera, geralmente desprezada, consistiu numa grande campanha reforçada com a participação gratuita de pessoas famosas pedindo que a população optasse por comprar produtos portugueses, rejeitando os importados, quando possível. O produto nacional gera uma cadeia de benefícios, como impostos, empregos, renda e consumo, para fazer o giro da economia, um dos passos fundamentais para sair da crise econômica. E o Brasil diante da crise? Facilita as importações da China. Tanto nos governos PT quanto Temer.
Antonio Barcellos
Aposentado – São Leopoldo
PEC 241
Nos últimos dias a PEC 241 não sai dos noticiários. Protestos e manifestações de políticos que não pensam no lógico. Economia, seja ela doméstica, pública ou privada, não suporta gastos que não sejam cobertos por rendimentos. A PEC 241 nada mais é do que abrir os olhos, mecanicamente, daqueles que não querem entender isto. Todos sabem que os problemas do país vêm de longa data sendo construídos, seja por corrupção, em todos os níveis, seja por castas que querem ter privilégios, como se fôssemos a nação mais rica do mundo. O que a PEC 241 não pode é servir de instrumento para o governo continuar espremendo os recursos para a manutenção dos serviços essenciais e beneficiando aqueles que já se locupletaram com polpudas regalias. Chegou a hora de começar a resolver as distorções econômicas.
Paulo Clóvis Stein Garcia
Aposentado – Porto Alegre
SEGURANÇA JÁ
E aqueles que ainda esperavam que a Força Nacional fosse reduzir latrocínios na Capital? Contem outra. Essa não cola mais! Só com o Exército e todo o aparato policial que temos dando batidas, fazendo barreiras por toda a cidade, pode-se esperar alguma melhoria. Entregaram Porto Alegre, bem como o Brasil, para o império do crime e das drogas, diuturnamente dizimando cidadãos trabalhadores. Esse caos tende a piorar. Eles atacam onde bem entendem. Estamos em guerra civil contra o crime organizado.
Graça Garcia
Atriz – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317