QUEM VAI PAGAR O PREÇO?
As cenas do ônibus da Brigada Militar sendo depredado pelos criminosos foram mais um triste capítulo do caos da segurança pública gaúcha. Transcendendo as explicações de falta de efetivo, déficit carcerário ou crise financeira, é possível chegar à questão principal: a falta de planejamento. A polícia atua de forma reativa, nunca de forma propositiva. É preciso inverter essa lógica. A polícia tem de tirar os criminosos da zona de conforto. Alguém no governo tem de assumir essa responsabilidade e seu custo político. Reverter a situação em que nos encontramos ocasionará sofrimento, porque alguns criminosos não se submeterão pacificamente à Justiça. Sei que os policiais estão prontos para a missão, pois controlar o crime e devolver a paz à sociedade é um desejo de todos. Resta saber quem daqueles que habitam os gabinetes palacianos estará disposto a pagar esse preço.
Maico Bernhard
Inspetor de polícia – Porto Alegre
SUPERSALÁRIOS
O ministro Eliseu Padilha vai renunciar ao supersalário. Pergunto: vai devolver o que já recebeu inconstitucionalissimamente? Mais: Michel Temer vai seguir o seu exemplo edificante?
Eugênio Cechin
Professor – Porto Alegre
FORÇA NACIONAL
Fruto da inércia do governador e da complacência do Judiciário, a Capital tornou-se terra de ninguém, sendo necessário chamar a Força Nacional. O curioso é que se noticia diariamente uma dezena de blitze para veículos em locais de grande visibilidade aos cidadãos e à imprensa. Não seria mais útil se essas blitze ocorressem nos bairros onde sabidamente quem manda é a bandidagem?
Lauro Becker
Empresário – Porto Alegre
Mais guerreiros da Força Nacional chegam a Porto Alegre, mas nós, do Interior, recebemos pelas redes sociais dos amigos da Capital a informação de que só circulam em áreas nobres. Alguém consegue nos ajudar a entender o motivo disso? Nos outros Estados, eles vão onde realmente está a criminalidade, morros, favelas, vilas, becos... E aqui?
Talvani De Conti
Comerciante – Santa Rosa
CERCAR OU NÃO CERCAR?
Ouço essa discussão circunvagante sobre o cercamento, ou não, da Redenção. Proponho às pessoas de bom senso a seguinte questão: se metade da Redenção fosse cercada e metade ficasse aberta, onde a criminalidade seria maior? Pronto.
Rivo Fischer
Aposentado – São Leopoldo
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317