O ENGANO DOS NÚMEROS ELEITORAIS
Se a China pudesse escolher os 11 melhores jogadores de futebol da nação através do voto direto, haveria uns com milhões de votos. Se a mesma regra fosse aplicada aqui no Brasil, nossos jogadores não alcançariam a quantia de votos dos chineses. Os atletas chineses poderiam ser considerados melhores do que os brasileiros levando-se em consideração apenas o número de votos alcançados? Deixando o futebol de lado e concentrando-se na capacidade de escolha do brasileiro, podemos afirmar que nosso eleitor está preparado para escolher nossos representantes ou somos apenas números para os políticos? Se nos empenhássemos pra acompanhar a política como acompanhamos futebol, não escalaríamos perdedores de pênaltis, furões e entregadores de bola pra capitanear nossos recursos e administrar aquilo que é de todos. Eis a democracia.
Maurício Souza Rosa
Comunicador social – Taquara
TRÂNSITO
Há décadas não são feitos investimentos na cidade para realmente facilitar o fluxo dos automóveis. Excluindo-se alguns viadutos e pequenos reparos nas pistas de rolamento, em que são trocados os mesmos trechos várias vezes, nada mais foi feito. Nossos governantes não têm tomado nenhuma providência séria a respeito. Agora, finalmente grupos tomaram a iniciativa que nos levará em pouco tempo ao trânsito fácil em nossas ruas. Estão roubando mais carros do que as fábricas conseguem vender.
Benhur O. Branco
Aposentado – Cruz Alta
Lendo a crônica de Lya Luft (ZH, 8 e 9/10), uma canção antiga de Chico Buarque me veio à cabeça: "a dor da gente não sai no jornal". Pois saiu: nossa escritora revela aos leitores um caso real de redesignação sexual de uma bem-sucedida professora universitária que nasceu homem e só mais tarde pôde exercer na plenitude sua sexualidade. As dores da gente não são iguais, é certo. Mas todas as nossas diferenças e fragilidades merecem respeito e acolhida! Parabéns, Lya! Parabéns Zero Hora por devolver essa grande escritora e articulista a seus leitores!
Natalia Setúbal
Advogada – Porto Alegre
A reportagem sobre estradas merece algumas considerações (ZH, 8 e 9/10). A afirmação de que, das estradas analisadas, a pedagiada freeway, sem curvas acentuadas, é o único trecho de ótima trafegabilidade e a BR-386 (sem pedágio) é ruim pode induzir o leitor à falsa conclusão de que o pedágio tivesse influenciado sobre o traçado da freeway. Além disso, a rodovia não poderia ser classificada como ótima, devido à trepidação causada por imperfeições no pavimento. Com relação aos futuros pedágios, a reportagem aponta que no conjunto é a elaboração de um engenhoso calote, no qual o governo do Estado está focado, fazendo o papel de "mandalete" dos barões desse sistema, tentando transferir para a sociedade parte do ônus causado por décadas de incompetência administrativa, corrupção e má-fé de governos, com exceção de alguns.
Lotario Wessling
Caminhoneiro autônomo – Venâncio Aires
Excelente a coluna de Carpinejar (ZH, 11/10). Uma descrição diferente e bonita para quem gosta do Sant'Ana. Para mim, uma imagem inesquecível do Sant'Ana é a de seus longos passeios pela Praça Central de Tapes com um rádio portátil no ombro.
Sylvio Tejada
Empresário – Tapes
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317