ELEGER, FISCALIZAR E EXIGIR
Ao escolher os gestores públicos, como agora, quer na área executiva, quer na legislativa, o eleitor pratica ato que se pode considerar como de contratação de servidores especiais à sociedade. Em decorrência, a missão do eleitor não se esgota na eleição. Precisamos aprender e praticar o exercício da cidadania na verdadeira dimensão, elegendo, fiscalizando e exigindo dos candidatos eleitos o cumprimento das propostas de campanha. É espécie, por assim dizer, de longo segundo turno, igualmente importante, da nossa missão de eleitor! Quem é eleito assume obrigações inarredáveis.
Jorge Lisbôa Goelzer
Advogado – Erechim
URNAS
As urnas descortinam o brasileiro em toda a sua inocência e também em seus interesses particulares. Elas são o mais verdadeiro retrato de nossa população. Não vamos culpar os outros por nossa má escolha, a culpa de tudo o que acontecerá será de nossa única responsabilidade. Seremos vítimas de nossas escolhas, e para mudar alguma coisa, teremos nova oportunidade em nova eleição, mas teremos que amargar mais quatro longos anos.
Mario Roberto Dal Zot Flôres
Engenheiro mecânico e segurança do trabalho – Santa Rosa
ELEIÇÕES 2016
A cidade de São Paulo – maior colégio eleitoral do país – se caracteriza por sair das urnas com fortes propostas de mudanças para resolver os seus problemas imediatos. Pena que por aqui não tenhamos chance de que algo parecido aconteça. De um lado e de outro, vemos sempre as mesmas raposas carreiristas, eleitas mais por suas promessas de preservar e criar novos cabides de emprego do que pela capacidade de gestão em infraestrutura, saúde, educação e segurança. Sem renovação e ações efetivas, o passado custa a passar e o futuro leva uma eternidade para chegar.
Astor Francisco Hauschild
Engenheiro agrônomo – Estrela
Faço meus os argumentos de A. A. Mayer dos Santos, em "Eleição proibindo prisões é lei" (ZH, 28/9). Digo mais: em que época as polícias prenderam mais do que nos dias atuais? O entrave são as leis arcaicas! Prende-se de manhã, solta-se à tarde! Raramente um eleitor comete infrações no período referido pelo decreto! Quem comete infrações já vem cometendo há meses ou anos. Quando não são foragidos do nosso falido sistema prisional! E estes, me desculpem os moralistas, não são eleitores. Até porque o sistema prisional não os reeduca. Não os direciona para voltar a ser um simples cidadão!
Hamilton de Souza Patrício
Funcionário municipal – Porto Alegre
L. F. Verissimo, do alto de seus 80 anos e com talento incomum para escrever, merece meu respeito, o que não me impede de discordar de sua posição sobre o PT. Na sua crônica mostra que o partido é, para ele, uma religião (ZH, 26/9). A realidade, como está sendo demonstrada pelo PT e outros partidos, está melhor expressada por Plauto e Hobbes: "O homem é o lobo do homem". As palavras de Verissimo são bonitas. Não vou afirmar que ele está tentando iludir leitores, mas ele engana a si mesmo.
Gerson Golendziner
Engenheiro – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317