O escândalo do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) da prefeitura de Porto Alegre escancara o descontrole e a omissão habituais na administração pública, deixando evidentes as falhas na fiscalização, no âmbito tanto dos municípios quanto dos Estados e da União. A banalização de casos de desrespeito evidente aos cidadãos chama a atenção para a urgência de uma revisão geral no papel desses mecanismos, que não vêm cumprindo preceitos mínimos, nem demonstrando preocupação com a transparência de suas atividades. O agravante é que, na maioria das vezes, as falhas ocorrem por interferências políticas numa atividade que deveria se pautar sempre por critérios técnicos de atuação.
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