A Polícia Federal prendeu ontem um grupo de brasileiros identificados com a organização terrorista Estado Islâmico e que supostamente planejava um atentado durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Embora seja considerada uma célula "absolutamente amadora", na definição do ministro da Justiça Alexandre de Moraes, o fato concreto é que um dos investigados tentava comprar um fuzil AK-47 de um fornecedor clandestino, segundo mensagens interceptadas pela PF. Mais: outras interceptações comprovam que os brasileiros presos haviam jurado lealdade ao Califado, que celebraram os massacres de Orlando (boate Pulse) e Nice (atropelamentos com caminhão), e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Dois dos integrantes tinham condenação por homicídio.
Editorial