O debate naquele bar era empolgante. Uma mesa central com umas oito pessoas discutia sobre a vida em geral. Não sei se você já tem sua definição do sentido da vida, do que é a vida de cada um. Naquele bar, muitas questões estavam em jogo. Uma era se existem o azar e a sorte. Há os azarados e os sortudos, diziam uns, e se sustentavam em Woody Allen, em especial no Match Point, um de seus melhores filmes. Um dos debatedores mais afeitos a explicações sustentava, com certa bossa, que o destino está determinado pelas nossas identificações. O destino é derivado da repetição dos sintomas, da repetição de fracassos e sofrimentos.
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