O governo José Ivo Sartori reduziu em um quarto o número dos chamados cargos de confiança (CCs) em relação à administração anterior. É um dado a ser considerado, no contexto das medidas adotadas em nome da redução de despesas. Mesmo assim, permanecem no Executivo 1.941 pessoas sem concurso, recrutadas como quadros temporários, para funções que o governador e seus assessores consideram de confiança de seus superiores. O que o Estado precisa fazer, além de medidas pontuais, é aprofundar um debate que sucessivos governos se negam a levar adiante, sob os mais variados argumentos, em especial na área federal. O principal deles é o de que nomear CCs passou a ser prática consagrada, em todas as esferas de poder, e que se gasta pouco com esses servidores.
Editorial