A polícia do Rio Grande do Norte realiza perícia dentro do presídio de Alcaçuz para identificar os mortos durante rebelião que durou mais de 14 horas. Representantes do governo concederam uma entrevista coletiva na manhã deste domingo.
Até o momento, estão confirmadas dez mortes, mas as autoridades acreditam que no decorrer dos trabalhos serão encontrados mais corpos. A previsão é que o número correto de vítimas seja divulgado apenas no fim do dia. Nenhum agente penitenciário ou policial está entre os mortos.
O pavilhão onde ocorreram as mortes possui 200 presos. O Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte está alugando um caminhão frigorífico para receber os corpos. O maior hospital do Estado está preparando um esquema espacial para atender os feridos.
O governo destaca que as mortes em presídios do Amazonas e Roraima estimularam a ação em Alcaçus, mas os fatos não estão interligados. Seis líderes da rebelião foram identificados e serão transferidos para outras unidades prisionais.
O governo federal vai enviar reforço para auxiliar na segurança.