Lotada de pessoas que foram prestar homenagens às vítimas do atentado terrorista que matou pelo menos 132 pessoas na última sexta-feira, a Praça da República, em Paris, viveu neste domingo momentos de pânico e correria. Por volta das 18h30min, policiais que desde o início da tarde faziam guarda no local ordenaram que as pessoas se refugiassem em bares, cafés e prédios particulares. As informações são do correspondente Rodrigo Lopes ao jornal Zero Hora.
Houve correria especialmente na Rue de Lancry. Informações dão conta de que a polícia buscava na área o terrorista que ainda está foragido. O corre-corre começou pouco depois de vir a público a imagem do suspeito: Salah Abdeslam, 26 anos. Foi expedida contra ele uma ordem de prisão internacional pela Bélgica, país onde o suspeito nasceu em 1989.
Tudo indica, porém, que se tratou de um falso alerta. Mesmo assim, houve ordens para a retirada de pessoas em outros locais da capital francesa. Na hora da correria, algumas pessoas chegaram a cair sobre as flores que estão em frente ao Le Carillon, um dos locais usados como memorial aos mortos do atentado, cuja autoria foi assumida pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
No sábado, sete pessoas foram presas em Molenbeek-Saint-Jean, Bruxelas, capital da Bélgica, informou a prefeita da cidade, Francoise Schepmans. Este bairro popular, de grande população imigrante, concentra há 20 anos vários autores de ataques jihadistas.