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A candidata a vice-governadora do Estado, Gabrielle Tolotti (PSOL), 31 anos, disse em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta terça-feira (5) que seu partido não tem ligação com os black blocs. A jornalista, que integra a coligação do candidato a governador Roberto Robaina (PSOL), afirma que o partido participa de mobilizações em todo o País, mas não tem como métodos o que chamou de ações isoladas que afastam as pessoas.
"Combatemos outro tipo de vandalismo, que é o vandalismo de roubar os cofres públicos", argumentou.
Ela acrescentou que a tentativa de vincular o deputado Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro, com os black blocs foi frustrada, citando a defesa feita por Caetano Veloso e o ator Gregório Duvivier.
A dívida do Rio Grande do Sul também foi pauta da entrevista. Gabrielle defende uma auditoria para investigar como uma dívida de R$ 11 bilhões, onde foram pagos R$ 22 bi, ainda tem R$ 40 bilhões a pagar. Ela disse que suspenderia os pagamentos, porque tem certeza que iria encontrar muitos valores que não deveriam ser pagos.
"Só assim o governo vai poder respirar, pagar as contas e investir em saúde e educação", ressaltou.
A candidata da coligação Frente de Esquerda também acredita que o papel do vice-governador não é importante apenas no governo, mas já durante as eleições.
"Porque acaba revelando as coligações do partido e o pensamento de quem vai governar", explica.
Gabrielle pertence a um partido que restringe doações em campanha, mas destaca que, embora as empresas não possam doar, o PSOL tem figuras como a candidata a presidente Luciana Genro, que é reconhecida pela trajetória de luta e coerência.
Ouça a íntegra da entrevista com Gabrielle Tolotti