O cubano Carlos Alberto Labado, um dos novos 422 médicos do programa Mais Médicos do Governo Federal, desembarcou no Rio Grande do Sul e confirmou que não conseguiu estudar o suficiente o português. Entretanto, ele minimizou o fato e afirmou que o idioma é uma dificuldade passageira.
"Estou tratando de melhorar minha comunicação para entender melhor os pacientes. O idioma pode ser uma dificuldade temporária, mas não será uma barreira na comunicação", disse o médico.
O programa recebe médicos estrangeiros desde agosto de 2013. O curso de português oferecido tem 160 horas. Em janeiro deste ano, o cubano Luis Enrique Rodriguez, 50 anos, foi afastado da Estratégia da Saúde da Família, em Bento Gonçalves, na Serra, por não ter se adaptado na comunidade para a qual havia sido designado no início de novembro. Ele tinha dificuldades no português e passou por um período de reciclagem dentro da Secretaria Municipal da Saúde.
O Ministro da Saúde, Artur Chioro, disse que o governo não tem problemas com profissionais estrangeiros, a não ser um libanês que foi afastado no ano passado.
Nesta nova fase do programa mais médicos do governo federal são 3,5 mil profissionais que começam a atuar no País. Mais de 840 são destinados aos três Estados do sul e 422 ficam no Rio Grande do Sul.