
A sexta-feira (11) é de agitação nas principais bolsas comerciais do mundo. O mercado asiático fechou sem direção única, com a bolsa de Tóquio em baixa e a de Xangai em alta.
Já as bolsas europeias abriram o dia em leve alta, mas voltaram a operar em queda após o anúncio de que a China vai retaliar os Estados Unidos.
A China anunciou nesta sexta-feira que vai aumentar as tarifas de importação de produtos que chegam dos Estados Unidos de 84% para 125%, informou o Ministério das Finanças.
Bolsas asiáticas
Na Ásia o pregão já se encerrou. As bolsas fecharam sem direção única. As negociações se encerraram antes do anúncio do governo chinês.
O índice japonês Nikkei caiu 2,96% em Tóquio, a 33.585,58 pontos, pressionado por ações de eletrônicos e do setor farmacêutico, à medida que a disputa comercial entre Washington e Pequim compromete a perspectiva da economia global.
Em Seul, o sul-coreano Kospi recuou 0,50%, a 2.432,72 pontos, sob o peso de ações de montadoras e ligadas a baterias.
Já na China os mercados ficaram no azul, impulsionados por ações de semicondutores após associação do setor publicar diretrizes para ajudar a indústria de chips a lidar com o período de tensões comerciais.
O dia foi positivo também em Hong Kong, onde o Hang Seng avançou 1,13%, a 20.914,69 pontos, com a ajuda de ações de montadoras e de chips
Em Taiwan a bolsa fechou em alta de 2,78% do Taiex, a 19.528,77 pontos.
Bolsas europeias
As principais bolsas europeias passaram a operar em baixa e o dólar aprofundou as perdas nesta sexta-feira (11), depois que a China anunciou o aumento para 125% de suas tarifas adicionais sobre os produtos dos Estados Unidos.
Apesar do início da sessão em leve alta, os principais mercados europeus registravam quedas por volta das 8h30min (horário de Brasília):
- Frankfurt cedia 1,38%,
- Milão cedia 1,37%,
- Paris cedia 0,85%
- Londres cedia 0,34%
Tarifas
Na quinta-feira, os mercados europeus se beneficiaram do anúncio feito na véspera pelo presidente americano de que suspenderia parte das tarifas de importação para dezenas de países durante 90 dias.
Washington, no entanto, mantém tarifas mínimas de 10% e sobretaxas de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis, em particular contra a União Europeia.
Bruxelas também cogita adotar tarifas contra os gigantes americanos do setor de tecnologia caso as negociações não encerrem a guerra comercial, afirmou ao Financial Times a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.