Um tribunal nos Emirados Árabes Unidos condenou, nesta segunda-feira (31), três pessoas à morte e outro réu à prisão perpétua pelo assassinato de um rabino israelense em novembro, informou a agência de notícias estatal.
"A câmara de segurança nacional do Tribunal Federal de Apelações de Abu Dhabi condenou por unanimidade os réus pelo sequestro e assassinato do cidadão moldavo-israelense Zvi Kogan", informou a WAM.
Kogan, um rabino de 28 anos, vivia nos Emirados Árabes Unidos como representante do Chabad-Lubavich, movimento hassídico ultraortodoxo que busca fortalecer a identidade judaica e aproximar os judeus do mundo todo de sua religião.
Kogan foi dado como desaparecido e encontrado morto alguns dias depois.
Israel chamou sua morte de "um ato hediondo de terrorismo antissemita".
"O tribunal condenou por unanimidade os três réus que cometeram o assassinato e o sequestro à morte, e o cúmplice que os auxiliou recebeu prisão perpétua", relatou a WAM.
Os quatro foram condenados por "assassinato premeditado com motivação terrorista", informou a agência.
O tribunal determinou que os condenados seguiram Kogan e o assassinaram, com base em provas, incluindo confissões dos réus, análise pericial, autópsia e depoimentos de testemunhas, informou a WAM.
* AFP