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A morte do israelense Shlomo Mantzur, de 86 anos, foi confirmada nesta terça-feira (11) pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Ele era o refém mais velho sequestrado pelo Hamas durante a guerra na Faixa de Gaza, onde seu corpo segue sob posse do grupo extremista.
Mantzur foi sequestrado em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o kibutz Kissufim – comunidade agrícola do qual o idoso era um dos fundadores, conforme o g1. De acordo com Netanyahu, o refém foi morto durante seu sequestro e chegou já sem vida à Faixa de Gaza.
Dados do governo de Israel apontam que 1.200 pessoas morreram e outras 250 foram sequestradas durante o ataque terrorista reivindicado pelo Hamas. Em nota, o Exército israelense explicou que a confirmação da morte de Mantzur é resultado de dados de inteligência coletados nos últimos meses.
Com a confirmação da morte, o kibutz emitiu um comunicado em que definiu Mantzur como o "coração vivo de Kissufim". Conforme a comunidade, ele estava em um galinheiro no momento do ataque do Hamas.
"Este é um dos dias mais difíceis na história do nosso kibutz. Shlomo era muito mais que um membro da comunidade para nós, era um pai, um avô, um verdadeiro amigo e o coração vivo de Kissufim", diz a nota de pesar.
Acordo de cessar-fogo ameaçado?
Em vigor desde 19 de janeiro, o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas pode estar ameaçado. Na segunda-feira (10), o grupo extremista anunciou que adiou a libertação de reféns prevista para sábado (15), o que o governo israelense diz representar uma violação nos termos do acordo.
Donald Trump classificou como "terrível" a ameaça do Hamas de adiar a próxima libertação de reféns israelenses. O presidente dos Estados Unidos ainda disse que vai promover um "inferno" se o grupo extremista palestino não libertar os reféns antes do meio-dia de sábado.
Para o chefe de Estado norte-americano, Israel deveria "cancelar" o acordo de cessar-fogo com o movimento islâmico palestino se o prazo não for cumprido.