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Dois dias após o Estados Unidos deixar o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Israel decidiu também se retirar do órgão. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (6) por Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores israelense.
"A decisão foi tomada à luz do contínuo e implacável viés institucional contra Israel no Conselho de Direitos Humanos, que persiste desde sua criação em 2006", diz trecho de uma carta assinada por Saar que foi encaminhada a Jürg Lauber, presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O documento foi publicado por Saar no X. Na publicação, o ministro acusou o conselho de "antissemitismo" e afirmou que o Israel se junta "à justa decisão" de Donald Trump, que retirou os Estados Unidos do órgão.
Saída dos Estados Unidos
Na terça-feira (4), Trump assinou o decretou para retirar os Estados Unidos de diversas agências da ONU. Uma delas foi o Conselho dos Direitos Humanos, órgão do qual o país norte-americano era observador.
Trump também suspendeu o financiamento do país para a agência de refugiados palestinos da ONU (UNRWA). O presidente norte-americano ainda pediu uma revisão do financiamento dos Estados Unidos para a organização multilateral.