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Elon Musk, o visionário por trás de empresas inovadoras como Tesla e SpaceX, foi recentemente destacado na capa da revista Time, sentado na mesa presidencial da Casa Branca, em uma edição que sublinha sua crescente influência em Washington. A reportagem, intitulada Inside Elon Musk’s War on Washington (algo como Por dentro da guerra de Elon Musk contra Washington) e publicada na quinta-feira (7), explora o poder sem precedentes do bilionário sobre a máquina governamental dos EUA, levantando questões sobre os limites do poder de um cidadão privado sobre o Estado.
A matéria, escrita por Simon Shuster e Brian Bennett, detalha como Musk foi nomeado por Donald Trump para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, em inglês), uma entidade descrita pela Time como uma "coleção de empregados temporários sem crachá, sem site e sem uma autoridade legal clara". Este departamento, segundo a revista, evidencia a natureza incomum e a influência de Musk.
Um incidente notável mencionado é a intervenção do Doge na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que sofreu cortes significativos após críticas de Musk. Com um orçamento de US$ 35 bilhões, a USAID viu seu pessoal em licença e escritórios fechados mundialmente. "Nenhum cidadão privado exerceu tanto poder sobre a máquina do governo dos EUA. Musk mostrou que não tolerará nenhuma oposição, não importa quão justificada seja", cita a publicação.
A reportagem também alerta para os riscos de um homem não eleito ter tanto poder e sugere uma possível disputa entre Musk e Donald Trump. Além disso, aborda a reação pública contra as ações de Musk, especialmente quando afetam os cidadãos norte-americanos, como os fazendeiros no centro-oeste que podem descobrir que os compradores financiados pela USAID não estão mais adquirindo sacos de farinha.