O presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, e o rei da Jordânia, Abdullah II, enfatizaram, nesta quarta-feira (12), o posicionamento comum de seus países frente à situação em Gaza, um dia após um encontro entre o soberano jordaniano e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Os dois líderes afirmaram a unidade das posições egípcia e jordaniana, especialmente sobre a necessidade de plena implementação do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a contínua libertação de reféns e prisioneiros, bem como facilitar a entrada de ajuda humanitária", disse a Presidência egípcia em um comunicado.
Sisi e Abdullah também afirmaram a importância do "lançamento imediato do processo de reconstrução na Faixa de Gaza, sem deslocar o povo palestino de sua terra".
Um comunicado do palácio real jordaniano informou ainda que os dois líderes ressaltaram sua "posição comum", recusando o deslocamento forçado dos palestinos.
Os dois países também garantiram que queriam "cooperar" com o presidente Trump para alcançar "uma paz justa e duradoura" no Oriente Médio. Mas rejeitaram categoricamente a ideia do americano de realocar em seus territórios os palestinos de Gaza.
O magnata republicano deu a entender que poderia suspender a ajuda ao Egito e à Jordânia se estes se recusassem a receber os palestinos.
Após se encontrar com Trump em Washington na terça-feira, Abdullah II reiterou a "posição firme de seu país contra o deslocamento dos palestinos de Gaza e da Cisjordânia".
* AFP