Os cinco argentinos mortos no atentado ocorrido na terça-feira (31) em Nova York, nos Estados Unidos, celebravam os 30 anos de formatura. Segundo o Clarín, as vítimas haviam sido colegas na Escola Politécnica de Rosário e pretendiam desfrutar da viagem como uma "uma grande comemoração".
Os argentinos chamavam-se Hernán Mendoza, Diego Angelini, Alejandro Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. Conforme o Clarín, os cinco estavam com um grupo de 10 pessoas — outras quatro saíram ilesas e uma ficou ferida, mas "fora de perigo".
A imprensa argentina informou que os amigos haviam planejado o passeio há mais de um ano após uma série de reuniões entre os ex-alunos. "O laço de amizade da adolescência permanecia intacto", destacou o Clarín. De acordo com o La Nación, as vítimas eram empresários e arquitetos entre 48 e 49 anos.
Ex-amigos haviam embarcado no último sábado
Os amigos haviam embarcado no sábado (28) à tarde. Antes de chegarem em Nova York, fizeram uma escala em São Paulo. No hall do aeroporto, registraram uma foto antes da partida. O passeio ainda incluiu uma visita a Boston, onde os amigos reuniram-se com Martín Marro, outro colega que morava na cidade americana.
De acordo com o La Nación, Ariel Erlij organizou a viagem e auxiliou a pagar os custos de passagem do grupo. Era um empresário conhecido em Rosário, proprietário de uma empresa de produtos siderúrgicos. Ele morava em Funes, cidade próximo a Rosário, assim como o colega Alejandro Damián Pagnucco. Também segundo o La Nación, Hernán Ferruchi, Diego Angelini e Hermán Mendoza eram arquitetos.
Conforme a imprensa argentina, os ex-colegas costumavam se reunir com o grupo, que se formou em 1987, com frequência. Na volta, haviam prometido comemorar com outros amigos, que não puderam acompanhar o passeio, em Rosário.
O governo argentino divulgou uma nota oficial lamentando as mortes. "O governo argentino expressa suas mais sinceras condolências pelo falecimento dos moradores argentinos ocorrido como consequência do dramático atentado na tarde de hoje (terça-feira) em Nova York", diz o texto.
