Quatro agressores foram mortos por forças de segurança no Mali depois de um ataque a um resort turístico popular entre estrangeiros perto da capital, Bamako, disse o ministro da Segurança do país no final do domingo.
"Nós recuperamos os corpos de dois agressores que foram mortos", disse Salif Traore a jornalistas, acrescentando que estavam "procurando os corpos de outros dois"
"Conseguimos resgatar quase 36 hóspedes e trabalhadores do resort", incluindo cerca de 15 franceses e um número similar de nacionais do Mali.
Os agressores atacaram um resort em Kangaba, uma área de lazer situada na periferia de Bamako e muito visitado por estrangeiros.
O atentado lembra outros cometidos pelos grupos radicais do Sahel nos últimos anos, como o da estação balneária da Costa do Marfim de Grand-Bassam (março de 2016, 19 mortos, incluindo oito estrangeiros).
"É um ataque jihadista. As forças especiais malienses intervieram" contra os agressores, declarou à AFP mais cedo o ministro de Segurança, Salif Traoré.
Segundo o ministro, uma hóspede franco-gabonesa morreu depois de ter sido levada a um hospital.
As forças especiais malienses contaram com o apoio dos militares da operação francesa antijihadista Barkhane e da missão da ONU (Minusma).
Os atacantes gritaram "Allah akbar!" (Allah é grande!), contaram as várias pessoas resgatadas.
A Forsat (Força especial antiterrorista), criada em 2016, "foi deslocada para o local", informou a televisão pública ORTM, acrescentado que o evento "pode se tratar de um ataque terrorista".
Os habitantes locais relataram à AFP que ouviram disparos provenientes do local atacado, de onde vinha uma fumaça, constatou um jornalista da AFP, enquanto as forças de segurança chegavam ao lugar.
* AFP