O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, visitará nesta semana a Turquia, um dos principais integrantes da Aliança do Atlântico Norte. As relações do país com as nações ocidentais ficaram tensas após a tentativa de golpe de julho.
Stoltenberg se reunirá com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro Binali Yildirim, o chanceler Mevlut Cavusoglu e o ministro da Defesa Fikri Isik.
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Após a tentativa de golpe de Estado militar de 15 de julho, as autoridades turcas criticaram a falta de apoio dos países ocidentais e as preocupações com os direitos humanos e o Estado de direito no país.
Quase 20 mil pessoas foram detidas e 70 mil foram demitidas em um expurgo iniciado por Erdogan contra as redes de Fethullah Gülen – pregador exilado nos Estados Unidos que o governo considera instigador da tentativa de golpe.
Otan se posiciona
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou rapidamente o golpe de Estado, ao mesmo tempo que pediu à Turquia o "respeito pleno da democracia e suas instituições, da ordem constitucional, do Estado de direito e das liberdades fundamentais".
Em agosto, a Otan reafirmou a presença da Turquia na Aliança, um dia depois de uma visita de Erdogan à Rússia para reduzir as tensões com o presidente Vladimir Putin após meses de crise.
A Turquia é um membro estratégico da Otan em sua frente leste e possui o segundo maior exército dos 28 países, atrás apenas dos Estados Unidos.