Uma esquiadora ucraniana e seu pai, que é treinador da jovem, anunciaram nesta quinta-feira que estavam deixando os Jogos de Sochi como protesto contra o uso da força pelo governo de seu país, que provocou dezenas de mortes nas manifestações da oposição.
Bogdana Matsotska e Oleg Matsotski declararam estar "indignados" com a recusa do presidente Viktor Yanukovytch em dialogar com os manifestantes.
-Como demonstração de protesto contra o comportamento digno de bandidos com os manifestantes, não vamos mais participar nos Jogos Olímpicos de Sochi-, escreveu Matsotski em sua página no Facebook, em uma declaração que também foi assinada por sua filha.
Matsotska, 27ª no supergigante e 43ª no slalon gigante, estava inscrita na prova do slalon de sexta-feira.
O porta-voz do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, confirmou a saída da atleta. Ele disse que o presidente do Comitê Olímpico Ucraniano, a lenda do salto com vara Serguei Bubka, compreende a decisão de qualquer atleta do país que opte por abandonar os Jogos.
Mas para Bubka, segundo Adams, o melhor que os atletas ucranianos podem fazer é continuar competindo em Sochi.