Um homem foi preso e um helicóptero foi destruído durante operação contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A ação envolveu as Forças Armadas, o Ibama e a Polícia Federal (PF) e foi divulgada pelo Ministério da Defesa nesta terça-feira (9).
Além da aeronave, os militares inutilizaram cinco acampamentos destinados à atividade ilegal. Também foram apreendidos, durante a operação, diversos equipamentos, como motores, geradores, bombas d'água, freezers e aparelho de comunicação e conexão de internet via satélite.
Com cerca de 130 militares e 20 veículos – entre viaturas, aeronaves e embarcações –, essa foi a primeira atuação da Defesa na chamada Operação Catrimani II, iniciada em abril para combater o garimpo ilegal no território indígena. A ação também visa inutilizar as infraestruturas de suporte a atividade ilegal. As ações ocorreram em três regiões Homoxi, Xitei Pupunha e Rangel da reserva.
— Esse tipo de ação continuará ocorrendo em cooperação com a Casa de Governo, para a desintrusão do garimpo ilegal no território indígena Yanomami e apoio à emergência de saúde pública de interesse nacional, enquanto for necessário — afirmou o chefe do Estado-Maior da operação, Contra-Almirante Luis Manuel de Campos Mello.
Catrimani II
A nova fase da operação, prevista para seguir até 31 de dezembro, foi instituída por meio da Portaria GM-MD Nº 1511, de 26 de março.
Cerca de 800 militares das Forças Armadas foram mobilizados, além de meios fluviais, terrestres e aéreos, para as ações de enfrentamento ao garimpo ilegal na terra indígena, nos Estados do Amazonas e de Roraima.