Cerca de 6,4 mil pontos seguem sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira (2), por conta dos temporais registrados no domingo (27) e na segunda-feira (28). Logo após a chuva de domingo, esse número chegou a 216 mil.
Na área de concessão da RGE, são 5,4 mil clientes com o fornecimento de luz interrompido. Segundo a concessionária, os problemas foram causados principalmente por galhos e objetos que caíram sobre fios e outros equipamentos.
Para informar sobre falta de energia na área da RGE, é possível enviar uma mensagem de texto para o número 27350 com o "seu código" (número que consta na conta de energia elétrica). Também é possível fazer contato com pelo site, aplicativo CPFL Energia, telefone 0800-970-0900 e WhatsApp (51) 99955-0002.
Já na área da CEEE Equatorial, a luz retornou para 99,5% dos clientes que haviam sido afetados, mas cerca de mil ainda não tiveram o fornecimento restabelecido. De acordo com a empresa, a cidade de Encruzilhada do Sul concentra um maior número de casos — cerca de 300.
Nas demais regiões atendidas pela CEEE, há apenas casos isolados. No entanto, em alguns pontos da área rural na Região Metropolitana, há moradores que sofrem com falta de luz há três dias.
Márcia Andrade, 49 anos, mora em Guaíba e conta que já enviou mais de 30 protocolos à companhia e não obteve retorno.
—Não houve temporal na minha região que justificasse a falta de luz. É um descaso. Eu produzo leite, ordenho vaca, mas minha produção está parada. Não posso fazer nada porque há quatro dias estou sem refrigeração — conta.
Para informar sobre falta de energia, os consumidores da CEEE Equatorial podem enviar uma mensagem de texto para o número 27307 com a palavra "luz" e com o número da Unidade Consumidora (encontrado no canto superior direito da fatura de energia). Também é possível entrar no site ou ligar para o telefone 0800-721-2333.
As duas empresas informam que funcionários seguem trabalhando para restabelecer a energia elétrica. A tendência é que o número de pessoas afetadas diminua ainda mais nas próximas horas, embora ainda não haja previsão para que a situação seja totalmente normalizada.