O Ministério Público Federal (MPF) em Pelotas, no sul do Estado, ajuizou ação civil pública de improbidade administrativa contra o gerente-administrativo do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) por suspeita de assédio moral contra 13 agentes públicos que atuaram ou atuam na instituição, a maioria subordinados a ele.
Segundo o reitor da universidade, Pedro Hallal, o investigado foi afastado do cargo de superintendente substituto, mas segue atuando como gerente administrativo. O nome dele não foi divulgado.
Em nota, a UFPel informou que foi aberto um processo administrativo disciplinar, que tramita em sigilo. A universidade citou ainda que ''uma vez submetido o expediente à Comissão Permanente de Processos Administrativos Disciplinares e à Justiça Federal, assegurados a ampla defesa e o contraditório, a análise dos fatos será procedida com a devida isenção''.
O cargo de gerente administrativo é o mais alto cargo de chefia da estrutura administrativa do Hospital Escola. Segundo o MPF, o número de vítimas que denunciaram os atos demonstram a gravidade dos atos de assédio moral praticados, e que a conduta se afasta do padrão minimamente desejável de qualquer agente público.
O MPF solicitou o afastamento do servidor da função atualmente ocupada.