O corpo do jornalista Ricardo Boechat, 66 anos, que morreu na queda de um helicóptero, foi cremado nesta terça-feira (12) por volta das 16h. A cerimônia foi reservada para família e amigos, no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
O velório começou na segunda -feira (11) à noite e se estendeu até o começo da tarde desta terça-feira, no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos Jardins, em São Paulo. O corpo foi seguido por um cortejo de taxistas.
Velório
Sob aplausos da multidão, o corpo do jornalista Ricardo Boechat deixou às 14h05min o MIS. Uma longa fila de conhecidos, ex-colegas, telespectadores e ouvintes veio prestar as últimas homenagens ao âncora e comentarista.
Sobre o caixão foram colocados dois letreiros luminosos usados por táxis, categoria que tinha grande simpatia pelo jornalista, pelo contato direto ou pelos comentários na rádio e TV. Um grupo de taxistas chegou a fazer uma pequena carreata com buzinaço em frente ao museu.
Diversas autoridades estiveram presentes no velório. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, compareceu representando o presidente Jair Bolsonaro, que está internado.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que pretende discutir com a família um espaço para que seja feita uma homenagem ao jornalista.
— Vamos buscar um espaço para homenageá-lo na cidade de São Paulo. Para que ele seja eternizado, para mostrar o exemplo que ele era para as futuras gerações — disse Covas
Também vieram personalidades da comunicação, como o apresentador Serginho Groisman e o colunista social Amaury Jr.
Ainda emocionada, a viúva do jornalista, Veruska Seibel Boechat, lembrou os últimos momentos na companhia do marido.
— Ele saiu bem, estava feliz. A gente passou um fim de semana com todos os seis filhos dele, o que é uma coisa rara, são muitos. Os quatro adultos moram no Rio, as nossas filhas moram aqui — disse.
Boechat deixou cinco filhas e um filho. Atualmente, era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.