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A manhã desta sexta-feira (13) teve inúmeros relatos de moradores sentindo o tremor de 3,6 pontos na escala Richter registrado em Florianópolis. Acostumada a barulhos de caminhões e obras na rua, a assistente financeira Patrícia Rodrigues estava trabalhando na sobreloja de um escritório de tecnologia no centro da capital catarinense quando sentiu o chão, o telhado e o vidro tremer.
— Fiquei bem assustada. Eu só havia sentido isso há muitos anos atrás em uma situação muito diferente em Pernambuco, onde houve a explosão de uma mineradora que pode ser sentida há alguns quilômetros de distância — relata Patrícia Rodrigues.
Com sentimento de angústia e medo, ela encostou na porta da sua sala e perguntou se o colega que estava no escritório também estava sentindo o tremor. Regner Henrique Aguiar, que trabalha como desenvolvedor web, confirmou a sensação de Patrícia. Segundo ele, o tremor durou de 30 segundos a um minuto.
— Olhei pela janela para procurar se tinha alguém correndo, mas não achei nada, só o tremor que persistia — conta Regner Henrique Aguiar, que em seguida, por precaução, seguiu para o andar térreo com a colega, de onde aguardou o fim do tremor.
Entenda o caso
Um tremor de 3,6 pontos na escala Richter foi registrado às 9h28min46s desta sexta na margem continental de Santa Catarina. O fenômeno, confirmado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), aconteceu a 100 quilômetros da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. Moradores das regiões Norte e Sul da Ilha e até de municípios da Grande Florianópolis sentiram os efeitos da propagação das ondas sísmicas pelo mar até a terra.