O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já tem planos para sua carreira após o dia 17 de setembro, quando chega ao fim o período de quatro anos em que comandou a Procuradoria-Geral da República (PGR). Janot deverá tirar 30 dias de férias antes de voltar ao órgão como subprocurador-geral da República, segundo informações do blog do jornalista Matheus Leitão, do G1.
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O procurador tem direito ao cargo por critério de progressão na carreira. Segundo a publicação, Janot decidiu não se aposentar e seguir na PGR como subprocurador-geral para continuar com foro no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Janot foi aconselhado a não se aposentar imediatamente após a sua saída da chefia do Ministério Público Federal (MPF) porque deverá ser alvo de processos em razão de sua atuação à frente do órgão. A expectativa é de que o procurador permaneça no cargo até abril ou julho de 2018 e, depois, tire uma licença de pouco mais de um ano.
Em razão de uma quarentena no MPF, Janot não poderá trabalhar como advogado nos próximos três anos. O procurador pretende fazer consultoria em compliance para órgãos e empresas que buscam evitar eventuais desvios. Raquel Dodge assumirá a chefia do MPF após a saída de Janot.