A cozinha comunitária que servia 70 refeições por dia no loteamento Tijuca, em Caxias do Sul, não voltará a abrir no mesmo local. A cozinha está fechada desde o final de junho devido ao término do convênio com a Fundação Caxias, que preparava as refeições. Na última sexta-feira (21), o Clube de Mães do Tijuca informou à prefeitura que não tem mais interesse em continuar com o programa. A cozinha funcionava em espaço cedido pela Igreja do Evangelho Quadrangular.
A prefeitura agora busca um novo local para a cozinha comunitária. Conforme a diretora de Segurança Alimentar da secretaria da Segurança e Proteção Social, Maria de Lurdes Grison, são 11 famílias que estão recebendo cestas básicas desde que a cozinha fechou, e que continuarão sendo atendidas. A diretora explica que parte do público que buscava as refeições era de pessoas atendidas em outros serviços de assistência social, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
A diretora também informa que será avaliada a possibilidade de a cozinha passar a funcionar na escola municipal do bairro. Segundo ela, o funcionamento de cozinhas em escolas do município é uma tendência, principalmente as que possuem Escolas de Jovens e Adultos (EJAs), onde também é servido o jantar.
Além da cozinha do Tijuca, a cozinha do loteamento Mariani também está temporariamente fechada em Caxias. Sem servir refeições desde junho, a previsão é que a cozinha do Mariani reabra até a segunda semana de agosto. A prefeitura homologou na última semana o resultado da licitação em que a empresa Conceito foi a vencedora para prestar o serviço do preparo das refeições.
A empresa também forneceria duas pessoas para trabalharem na cozinha do Tijuca. Conforme Maria de Lurdes, o contrato com a empresa terá uma margem para que o município solicite mais funcionários ou menos, conforme a necessidade. Há a possibilidade de que a equipe da cozinha do Mariani seja reforçada.
A outra cozinha comunitária de Caxias, no bairro Canyon, onde a Fundação Caxias também preparava as refeições, segue funcionando com o trabalho de servidores e voluntários. Já a cozinha da escola Basílio Tcacenco, que também serve refeições à comunidade, funciona normalmente.