Ele tentou participar da montagem brasileira de Hair em 1968 ao lado de Sônia Braga, Antônio Fagundes e José Wilker, mas tropeçou na falta de afinação. Foi considerado um talento promissor da Fórmula Ford, modalidade da qual chegou a disputar o campeonato brasileiro de 1972, mas um acidente de trânsito em São Paulo acabou afastando-o das pistas. Tornou-se a face e a voz de um Brasil que buscava se reencontrar com a democracia ao entrevistar, nos anos 1970 e 1980, dezenas das maiores personalidades políticas e artísticas de seu tempo: Fidel Castro, Mário Soares, Felipe González, Jorge Luis Borges, Mick Jagger, Marc Chagall, Federico Fellini, Vittorio de Sica. Numa breve incursão pela política, foi deputado constituinte, vice-prefeito do Rio e secretário estadual do Meio Ambiente encarregado da organização da Rio-92, conferência sobre o clima que reuniu mais de cem chefes de Estado e de governo.
Com a palavra
Roberto D'Avila: "O grande problema da política brasileira está em São Paulo"
Atualmente à frente do programa semanal de entrevistas que leva seu nome, na GloboNews, esse filho de gaúchos nascido em São Paulo e criado em Passo Fundo fala sobre sua formação e os bastidores da imprensa
Luiz Antônio Araujo
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