O presidente Michel Temer, por meio do porta-voz Alexandre Parola, contestou nesta terça-feira, interpretação de que o governo censurou a imprensa no episódio envolvendo a primeira-dama, Marcela Temer. A pedido da defesa de Marcela, a Justiça Federal em Brasília proibiu veículos de divulgarem informações sobre a tentativa de um hacker de chantagear a primeira-dama, sob pena de multa de R$ 50 mil.
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"Em assunto diverso, o presidente da República notou que no dia de hoje (terça, 14) tentou-se imputar-lhe a pecha de inimigo e censor da imprensa. A vida política, profissional e pública do presidente Michel Temer é reveladora de seu compromisso permanente e inarredável com a defesa e a promoção da necessidade central da liberdade de imprensa para a democracia", disse o porta-voz.
O porta-voz da Presidência citou ainda que o preceito constitucional da intimidade "foi reiterado pela lei que se veio a conhecer como Lei Carolina Dieckmann, a qual jamais foi contestada no que determina".
Parola disse ainda que "estando o caso no Judiciário e observador do princípio da separação de Poderes, o presidente da República aguarda com serenidade a decisão judicial".
A Folha de S.Paulo recorreu da decisão judicial, mas até a publicação deste texto, o Tribunal Regional não havia se manifestado.
*Estadão Conteúdo