Coordenador da transição da segurança do novo governo de Caxias, o vice-prefeito eleito, Ricardo Fabris de Abreu, quer transformar o prédio histórico da Maesa em um espaço integrado das forças de segurança que atuam na cidade. Nesta semana, uma reunião com representantes do futuro prefeito, da atual gestão e de órgãos públicos, como a Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Instituto Geral de Perícias (IGP), discutiram os planos para a área da antiga Metalúrgica Eberle. O terreno foi repassado pelo Estado ao município e a escritura foi encaminhada ao Cartório de Registro de Imóveis.
O projeto inicial da atual gestão, de transferir a Secretaria de Trânsito e a Guarda Municipal para o prédio, serão executados pela próxima administração.
"Pretendemos executar o mais rápido possível, mas só vamos poder definir como faremos isso, a partir de 1º de janeiro pela questão orçamentária", aponta Fabris.
De acordo com a coordenadora da Comissão Especial para Análise do Uso do Prédio da Maesa, a atual secretária municipal da Cultura Rubia Frizzo, o projeto de transferência para a Maesa já foi aprovado pelo Conselho do Patrimônio Histórico Cultural (COMPAHC). "Só não foi transferido de fato, porque o prédio precisa de reformas e o decreto de contenção de gastos segurou as despesas com obras", explica.
O vice-prefeito também pretende ofertar o espaço da Maesa para outros órgãos de segurança pública para criar um centro integrado que lembra centros de comandos que existem hoje em Canoas e na Capital. O objetivo é aprimorar o atual Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) a fim de reunir mais informações para traçar estratégias em momentos de crise e grandes eventos.
Além disso, Fabris diz que há planos para instalação na Maesa de um centro de treinamento de segurança pública, curso de formação que seria promovido em parceria com universidades. Nas tratativas com a Brigada Militar, o vice-prefeito eleito afirma que busca trazer uma unidade do Colégio Militar para o prédio histórico no bairro Exposição.
A ideia de Fabris é começar pela instalação da Guarda Municipal na parte do prédio com fachada para a Rua Plácido de Castro, onde já funcionou uma academia, e o restante das estruturas de segurança na Rua 13 de Maio.
