Um terremoto de 7.6 graus na escala Richter atingiu neste domingo o sul do Chile e provocou um alerta de tsunami em cinco regiões, sem deixar vítimas, mas provocando alguns danos em estradas e casas, indicou o Escritório Nacional de Emergência (Onemi).
O terremoto ocorreu às 11h22min local (12h22min de Brasília) 67 km a noroeste da cidade de Melinka, na Ilha de Chiloé, localizada em frente à costa da região de Los Lagos (1.021 km ao sul de Santiago) a uma profundidade de 20 km.
Inicialmente, as autoridades lançaram um alerta de tsunami que gerou a evacuação de cerca de 4 mil pessoas nas áreas costeiras da Região dos Lagos. Três horas depois, o estado de precaução foi cancelado em todo o país.
– O estado de precaução está cancelado em todo o Chile – declarou Ricardo Toro, diretor da Onemi, em entrevista coletiva.
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Nos primeiros minutos após o terremoto, houve cortes de energia elétrica e de linhas telefônicas. Algumas casas também sofreram danos com a queda de objetos. Estradas que conectam a ilha ao continente sofreram danos consideráveis, que provocaram rombos nas pistas.
Pelo Twitter, a presidente chilena, Michelle Bachelet, desejou força aos habitantes da região.
"Muita força e ânimo aos compatriotas afetados pelo sismo em Chiloé e outras zonas do sul! Protocolos de emergência já estão operando".
O terremoto preocupou a população, que publicou imediatamente vídeos nas redes sociais nos quais se via o forte movimento de lâmpadas e móveis, além da queda de produtos das prateleiras dos supermercados.
O Chile é um dos países mais sísmicos do mundo e tem implementado rigorosas regras para a construção civil resistente aos tremores.
Em setembro do ano passado, um terremoto de 8.4 graus na escala Richter seguido de um tsunami abalou a região de Coquimbo, matando 15 pessoas.
Em 2010, um outro terremoto de 8.8 também seguido de um tsunami, atingiu o centro e sul do país, deixando mais de 500 mortos.