Dezenas de ex-funcionários do Hospital Porto Alegre invadiram, na tarde desta terça-feira (9), a sala onde funciona a direção da unidade hospitalar. Eles cobravam uma reunião com representantes do hospital para tratar sobre o não pagamento das rescisões de contrato.
No mês passado, pelo menos 116 funcionários foram demitidos do hospital. A instituição enfrenta dificuldades depois do fim de convênio com a prefeitura. Desligamentos ocorreram para "ajustar o quadro à estrutura", alegou a direção.
No entanto, os trabalhadores alegam que não se receberam nenhum valor das rescisões de contrato. Alguns também dizem que as carteiras de trabalho estão retidas com o setor de recursos humanos.
A reportagem também conversou com alguns trabalhadores que não foram demitidos, mas estão sem receber.
No fim da tarde, o advogado que representa o Sindisaúde-RS, em contato com a defesa do Hospital, negociou que haverá uma audiência para que o assunto seja tratado. No entanto, não há data e horário. Possivelmente, o encontro seja realizado nesta quarta-feira com a presença do Ministério Público do Trabalho. Os ex-funcionários e dirigentes do Sindisaúde resolveram ficar em vigília no prédio invadido e só sairão quando tiveram a garantia dos pagamentos.
O setor de atendimento ao público não é afetado com a manifestação dos trabalhadores demitidos.