Ainda nem tinha começado a escurecer quando Monique Silva, 24 anos, baixou as portas da loja de acessórios para celular que gerencia na Rua Doutor Flores, no centro de Porto Alegre. Com boatos de que o entardecer seria violento em consequência da paralisação dos servidores da área de segurança pública, ela e os colegas combinaram de encerrar o expediente duas horas antes do habitual. Não soube de nenhuma anormalidade – o dia transcorreu normalmente, de acordo com o Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) –, mas isso não a tranquilizou.
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