Moradores de ruas próximas ao local onde a jovem foi assassinada relatam insegurança 

Vizinhos do local onde Shelli Uilla da Rosa Vidoto foi assassinada, no limite dos bairros Dores e Menino Jesus, afirmam com veemência que a morte da jovem é uma cruel mostra da insegurança que toma conta das ruas da cidade.

A empresária Vani Lanza, 55 anos, mora na casa ao lado do prédio onde Shelli foi atacada:

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– São muitos os casos de assaltos aqui. Na última quarta-feira, entraram na casa da vizinha. Sinto medo. Minha filha, que não mora em Santa Maria, telefonou assim que soube. Costumo ir à academia do Clube Dores depois das 20h. Ando pelo meio da rua me cuidando.

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A empresária ainda relatou que, há poucos dias, uma malharia que fica na Rua Benjamin Constant sofreu um assalto, e os funcionários foram fechados dentro de um banheiro pelos ladrões. Também na região, uma tabacaria na Avenida Dores foi alvo de bandidos.

Na última sexta-feira, o Diário noticiou um assalto ao supermercado Rede vivo, na mesma avenida.Outra moradora contou sobre uma tentativa de estupro em uma garagem que fica na esquina das Ruas Bento Gonçalves com Gomes Carneiro, em que a jovem escapou do agressor quando um carro parou para prestar socorro após ouvir gritos.

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– Não vejo brigadianos na rua. É uma escuridão. Aqui na esquina, há um poste que está com a lâmpada queimada há seis meses, e a prefeitura não troca. Tem dono de comércio que quer vender o ponto porque já foi assaltado três vezes. Nós estamos pensando em contratar um segurança particular – relatou a professora Marilea Viana, 48 anos.

Na Rua Aníbal Barão, outra professora, Alessandra Silveira, 42, relata que, às vezes, precisa dar duas voltas na quadra antes de entrar na garagem, à noite.

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A Praça do Índio, na Rua Major Duarte, é outra grande reclamação dos moradores. O local seria ponto de encontro de usuários de drogas.

Na tarde de domingo, a reportagem do Diário tentou, mas não conseguiu contato telefônico com o secretário e o adjunto da pasta de Infraestrutura, Obras e Serviços.