Uma alpinista australiana e um holandês morreram no Everest após conquistarem seu cume, devido ao mal de altitude, anunciou neste sábado a agência organizadora de ambas as expedições à montanha mais alta do mundo.
A alpinista australiana descia do acampamento 4 para o 3 quando passou mal e morreu neste sábado, informou à AFP Phurba Sherpa, representante da agência de montanhismo local Seven Summit Treks.
"Após alcançar o cume, ontem, disse que se sentia muito fraca e que estava sem energia, sintomas do mal de altitude", contou. "Tinha cerca de 30 anos".
"O alpinista holandês Eric Arnold apresentou os mesmos sintomas e morreu no acampamento 4 no maciço, enquanto descia do cume, descreveu a agência.
"Recebemos as notícias de seu líder de equipe, Arnold Coster, no acampamento base", indicou Sherpa.
Esta era a quinta vez que Arnold, 35, tentava alcançar o cume, de 8.850 metros. Ele foi um dos alpinistas que sobreviveram, no ano passado, a uma avalanche no Everest, após um terremoto.
Cerca de 330 alpinistas atingiram o cume do Everest nesta temporada, após dois anos consecutivos em que ocorreram vários desastres.
Em 2015, houve o grande terremoto do Nepal, que matou 18 pessoas no acampamento base do Everest. Em 2014, uma avalanche matou 16 guias nepaleses.
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