Quem não teve oportunidade de prestigiar a palestra ou para quem foi (e não ouviu o que foi em função da acústica ruim) e quer reviver o encontro com o médium espírita Divaldo Franco, a TV Câmara Santa Maria, canal 16 da Net, reprisa o evento neste fim de semana (sábado e domingo, após as 20h) em sua programação.
No dia em que Divaldo esteve em Santa Maria, o ginásio do Clube Recreativo Dores ficou lotado de interessados em prestigiar as mensagens do orador espírita e escritor. Além do público que conseguiu entrar no local, cerca de mil pessoas acompanharam o evento do lado de fora e, outras centenas, que não conseguiram acesso ao ginásio, voltaram para casa sem poder ouvir as palavras do espírita.
_ O evento superou nossas expectativas. A visita de Divaldo é um presente para a região, pois ele traz mensagens de amparo espiritual e benefícios para todos, pela magnitude de seus ensinamentos _ diz Moacir Germani, vice-presidente do Conselho Regional Espírita da 4ª Região Federativa e coordenador da União Municipal Espírita, que promoveram o evento.
Nesta passagem por Santa Maria, Divaldo trouxe palavras de consolo, esclarecimentos e, principalmente, falou sobre influência dos transtornos psiquiátricos e obsessivos nas vidas das pessoas. Apesar de lotado, nem todos saíram satisfeitos do local. Entre as reclamações do público, estava a má qualidade do áudio.
De acordo com Rogério Marchi, que trabalha com sonorizações há mais de 40 anos, e é responsável pela Marchi Sonorização, que forneceu o som do evento, a aparelhagem que estava instalada no local tinha potência e qualidade para suportar uma banda de rock, porém, o problema foi a distância entre o orador e o microfone.
_ A proximidade da fonte sonora em relação ao microfone influencia muito na captação do som. Como ele se posicionou muito longe, a captação foi fraca. Fizemos o possível respeitando a decisão do médium_ explica Rogério que preparou o local com 16 caixas de som e microfones.
Em entrevista ao "Diário", ele falou sobre as mudanças e energias do país em relação à atual crise política e econômica, entre outros assuntos.
_ A sociedade cresce através de fenômenos culturais denominados crises. Não se pode mudar de uma situação histórica para outra sem que se atravesse qualquer tipo de crise. Refiro-me à crise de valores antigos, castradores, inibidores e, ao mesmo tempo, de construções menos dignas. É uma necessidade de renovação. É como a velha tradição do cesto de maças. A crise é o momento em que se penetra nesse contexto para tirar a maça podre para evitar o contágio das demais. Então, é um momento doloroso_ Confira a matéria e o áudio da entrevista no site do "Diário".

