A hipótese de legítima defesa, alegada pelo suspeito de matar o senegalês Cheikh Tidiane, em Caxias do Sul, foi descartada pelo delegado Guilherme Gerhardt, interino da Delegacia de Homicídios.
Confira as últimas notícias do Pioneiro
Segundo Gerhardt, o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) aponta que o corpo de Tidiane estava a cerca de 50 metros do bar onde ocorreu a discussão que antecedeu os disparos, o que indica que o senegalês tentou fugir e foi atingido. O senegalês foi baleado nas pernas e no peito em uma granja na localidade de São João da 4ª Légua, no distrito de Galópolis. Jairo Procópio Oliveira Camargo, 48, autor confesso e do estabelecimento, responde o inquérito em liberdade.
Outra hipótese descartada pela investigação é a tentativa de estupro de Tidiane contra a mulher de Camargo, que teria ocorrido no bar do suspeito, que funciona junto à granja.
Investigação
Polícia descarta legítima defesa em caso de senegalês morto em Caxias
Por enquanto, está descartada prisão preventiva do suspeito
GZH faz parte do The Trust Project