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O número de mortos deixado pelo superciclone que castigou as ilhas Fiji chegou a 42 nesta quarta-feira, de acordo com as autoridades locais. O porta-voz do governo, Dan Gavidi, confirmou a informação no Twitter e relatou que equipes de emergência ainda estão sendo enviadas para ajudar as pessoas afetadas.
Conforme os trabalhos de resgate forem se aproximando das comunidades mais remotas, o número de mortos pode aumentar.
- Os números continuarão a mudar à medida que tivermos melhor acesso a informações e estabelecermos comunicação - anunciou o chefe do escritório da Cruz Vermelha no Pacífico, Ahmad Sami.
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Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro Voreqe Bainimarama reconheceu o problema e pediu paciência às comunidades afetadas.
- Nós entendemos a posição desesperadora em que vocês estão, o quão traumático isso é para vocês e para suas famílias. Mas, como primeiro-ministro, eu quero que vocês saibam que não descansaremos enquanto não alcançarmos vocês - prometeu.
O ex-primeiro-ministro Laisenia Qarase declarou que temia por sua ilha natal, Vania Balavu, que ainda não havia sido mencionada. Baseado em Suva, Qarase comentou que fotografias aéreas mostravam "que havia provavelmente milhares de casas destruídas" no local.
- Eu tenho 75 anos, e a destruição que eu vi, a extensão da destruição, é a pior coisa da memória viva de Fiji - comentou à Rádio New Zealand.
No domingo, o ciclone tropical Winston atingiu as ilhas com ventos de até 325 km/h, de acordo com o Centro Conjunto de Advertência de Tufões da Marinha e da Força Aérea dos Estados Unidos, deixando um rastro de mortes e destruição.
Nunca antes um ciclone de categoria cinco havia castigado o arquipélago, onde vivem 900 mil pessoas. O estado de catástrofe natural foi decretado durante um mês.
Muitos habitantes passaram a noite em abrigos, onde receberam água e comida. As árvores arrancadas pelos fortes ventos bloquearam estradas e provocaram cortes de energia elétrica em Viti Levu.
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