Motorista é assaltada e agredida após cair em emboscada em Santa Maria

Uma mulher foi surpreendida por assaltantes após cair em uma suposta emboscada em plena luz do dia na região oeste de Santa Maria. Maria de Fátima dos Santos Severo, 56 anos, saía de casa, por volta das 15h30min desta segunda-feira, no bairro Renascença, junto com a filha de 34 anos e a neta de cinco.

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Ela conduzia um Peugeot Escapade pela Rua Irmã Dulce quando se deparou com galhos soltos no meio da pista. A motorista parou para retirá-los e poder passar, mas antes mesmo de sair do veículo foi abordada por quatro assaltantes a cavalo. Os criminosos saíram de um matagal às margens da estrada, próximo do Centro de Instruções do Exército.

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- Chegou um de um lado e outro do outro com um revólver. Então, chegaram mais dois e abriram as portas de trás, onde estava a minha neta. Eles foram pegando tudo o que tinha e mandaram a gente botar a mão na cabeça senão iam atirar - relata a motorista. 
De acordo com Maria, os assaltantes chegaram a apontar os revólveres para a cabeça dela e a da filha:

- O assaltante que estava com a arma apontada para a cabeça da milha filha chegou a apertar o gatilho, mas a arma não funcionou. Eles ainda apontaram o revólver para a minha neta e diziam "eu vou atirar nela, eu vou atirar nela". Foi um horror.

A mulher conta que durante a ação dos bandidos tentava esconder o celular entre as pernas quando foi agredida com um soco no olho. Um dos ladrões ainda disparou e acertou na lataria do carro.

Os homens fugiram levando a bolsa da motorista, um secador de cabelos e dois celulares. Durante a fuga, os criminosos deixaram cair um cartão de crédito e o cartão do plano de saúde de Maria:

- É o faroeste americano que nós estamos vivendo em Santa Maria. Eles vêm roubar gado aqui. Como não conseguiram, resolveram assaltar.

A vítima ligou para a 3ª Divisão do Exército (3ª DE) e explicou a situação. Segundo ela, os assaltantes escolheram o local já que conseguem se esconder no matagal que se formou perto do Centro de Instruções. Militares foram até o local e afirmaram que providências devem ser tomadas nos próximos dias. 

O caso foi registrado na Polícia Civil e as investigações ficarão a cargo da 2ª Delegacia de Polícia (DP). O Diário tentou contato com o delegado Jun Sukekava, que responde interinamente pela 2ª DP, mas ele não atendeu às ligações.