A Tunísia quer proibir as sacolas plásticas para proteger a "diversidade biológica" do país e acabar com a "poluição visual" causada pelos sacos - declarou à AFP nesta quinta-feira uma fonte do ministério do Meio Ambiente.
O ministério "preparou um decreto regulamentar sobre a proibição de exportar, distribuir e fabricar as sacolas de plástico não-biodegradáveis (...), que vai ser apresentado ao governo, depois ao Parlamento", declarou à AFP o diretor da divisão de qualidade de vida no ministério, Hédi Chbili.
Segundo Chbili a proibição, que começará a ser implementada em março, será "progressiva". A medida diz respeito inicialmente às sacolas plásticas distribuídas gratuitamente nos supermercados.
"Na Tunísia, um bilhão de sacolas plásticas são usadas anualmente", afirmou.
Diversos países no mundo tentam atualmente limitar o uso das sacolas plásticas. Na França, por exemplo, os sacos de plástico de uso único foram proibidos em março.
No Reino Unido, a legislação impõe que os usuários paguem pelas sacolas, a fim de tentar reduzir o uso.
A prefeitura de Montréal, que abriga metade da população de Québec, decidiu proibir o uso de sacolas plásticas não-biodegradáveis a partir de 2018.
O uso maciço de plásticos é tamanho que os oceanos abrigarão mais detritos plásticos que peixes em 2050, segundo alerta lançado recentemente no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
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