O primeiro-ministro tunisiano, Habib Esid, anunciou nesta quarta-feira mudanças profundas em seu governo, o que afeta uma dezena de pastas ministeriais, entre elas a do Interior e a de Relações Exteriores, tendo como pano de fundo duras críticas à equipe em fim de mandato.
Isto ocorre em um momento em que a Tunísia, país pioneiro da Primavera Árabe, enfrenta importantes desafios econômicos e de segurança, sobretudo após ter sofrido em 2015 em seu território três graves atentados reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Esta mudança, que era esperada há várias semanas, é a primeira feita desde a posse do atual presidente, Beji Caid Esebsi, em 31 de dezembro de 2014.
Em particular, houve mudanças no ministério do Interior, no qual já houve várias anteriores após o atentado suicida de 24 de novembro em Túnis, onde doze membros da guarda presidencial morreram em pleno centro da cidade.
Além disso, todos os cargos de secretário de Estado - 14 no total - foram suprimidos.
* AFP