Foi julgado e condenado pela segunda vez, nesta terça-feira, Cristiano Rosa de Oliveira, 32 anos. Ele é acusado de ter matado a companheira, Gláucia Saldanha da Rosa, 23 anos, na frente de dois dos três filhos do casal, em 2011, em Santa Maria. Ele foi condenado a 22 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, e não poderá recorrer da decisão em liberdade.
Homem é condenado a 15 anos de prisão por matar mulher
O réu já havia sido julgado em dezembro do ano passado. No entanto, a referência da acusação sobre o silêncio do réu durante o processo (Oliveira falou apenas no dia do julgamento) fez com que o advogado de defesa do acusado, Leonardo Sagrillo Santiago, pedisse a anulação do júri. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça do Estado deu ganho de causa à defesa com base no inciso 2º do Artigo 478 do Código de Processo Penal, que diz que "durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências ao silêncio do acusado."
Homem que matou a mulher em frente ao filhos é julgado em Santa Maria
No primeiro julgamento, em 3 de dezembro de 2014, assim como na terça, Oliveira foi condenado por homicídio com duas qualificadoras: motivo torpe, já que ele alegou ter matado Gláucia por tê-la encontrado com um adolescente de 13 anos na cama da casa onde morava; e meio cruel, pelo número de facadas (29).
Julgamento de homem acusado de matar a mulher em frente aos filhos é adiado
- Vou recorrer. A pena não pode ser maior do que a do primeiro julgamento, já que o novo julgamento é resultado de um recurso da defesa. No meu ponto de vista, o juiz se equivocou nessa decisão. Vou levar também outras nulidades. A promotora levou outros elementos que não estavam no processo - afirma Santiago.
Júri
Suspeito de matar companheira com 29 facadas em Santa Maria é julgado pela segunda vez
Primeiro júri, em que Cristiano Rosa de Oliveira foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão, foi anulado. Crime foi cometido na frente de dois filhos do casal
Naion Curcino
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